Uber Money
Uber e Fintech na mesma frase parece até um pouco estranho, não é mesmo?
Hoje em dia é quase que impossível não conhecer a Uber, justamente por ter se tornado algo essencial para muita gente no dia a dia.
Tanto para transporte, com o serviço de corridas por aplicativo, quanto o serviço de delivery de comida, o Uber Eats.
Mas, agora algo que pode ser novidade para muitas pessoas é a entrada da empresa no mundo dos serviços financeiros.
Iremos explicar um pouco melhor sobre o assunto, acompanhe:
Uber entra para o mercado das fintechs
A empresa de transporte urbano e entregas por aplicativos Uber fez parceria com o Digio, banco digital controlado por Bradesco e Banco do Brasil, para oferecer linha de crédito pessoal a motoristas da plataforma no país.
O empréstimo, de valor unitário de R$ 1.000 a R$ 5.000, têm taxa de juros de 2,97% ao mês, com prazo de até 12 meses.
Com esse programa é os motoristas podem fazer repasse instantâneo, pagar contas, realizar transferências, sacar dinheiro e tem direito a cashback em compras online. O número de saques e TEDs é limitado, mas a conta já possui PIX, o que facilita a vida dos usuários.
Diferente do CDC tradicional, em que os pagamentos das prestações são feitos mensalmente, neste caso os valores podem ser retidos a cada semana, acompanhando o fluxo de entrada de receita para os motoristas, com deságio nas prestações pagas de forma adiantada.
Os valores devidos pelos motoristas serão retidos pela Uber, num modelo do mercado bancário similar à chamada trava de recebíveis, mas a gigante norte-americana não garante os empréstimos nem receberá parte da receita das operações.
O Digio, tem cerca de 1,6 milhão de clientes e a meta é atrair 5 milhões de clientes e gerar R$ 1 bilhão em empréstimo pessoal por ano até 2023.
Para a Uber, a iniciativa é parte de um movimento para tentar ampliar o vínculo com seus associados, à medida que cresce a disputa entre as empresas de aplicativos para ter a preferência de motoristas e entregadores, que com frequência trabalham para mais de um deles simultaneamente.
Além do acordo com o digio, a Uber já fez parcerias com empresas de educação, saúde e postos de combustíveis para ofertas de produtos a preços vantajosos para seus associados.
Uma tendência crescente de mercado
A Uber não é a única fornecedora de conta digital, já que é o que tem acontecido com diversas empresas, como a Rappi, que agora possui carteira digital e cartão.
A “fintechização” das empresas vem se tornando cada vez mais comum, visando aperfeiçoar a experiencia do usuário, mesmo que a empresa seja de um setor completamente diferente do financeiro. Dessa forma, a qualidade do serviço é garantida do início ao fim e serve também para economizar o gasto com transações, que começam a ser feitas “dentro de casa”.
Facilitando esses processos, o clientes com certeza começarão a escolher entre os concorrentes, focando utilizar mais uns do que outros graças aos benefícios de cada um.
O que achou? Você utilizaria os serviços da Uber “fintechzada”? Comente aí embaixo!